Arte e Humanização: Transformando a Recuperação no HGG
No Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, a humanização hospitalar vai além do tratamento médico, integrando música, arte e literatura. Projetos como o “Sarau do HGG” e o “Dose de Letras” proporcionam alívio emocional aos pacientes, enquanto iniciativas como a terapia do riso ajudam a transformar a experiência da internação em algo mais leve e acolhedor.

A humanização hospitalar tem ganhado cada vez mais espaço como uma abordagem complementar ao tratamento médico tradicional. No Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, práticas culturais e artísticas são usadas para melhorar a experiência de pacientes e reduzir o impacto emocional da internação.
Entre as iniciativas mais marcantes estão o “Sarau do HGG”, com apresentações musicais semanais, e o projeto “Riso no HGG”, que utiliza a terapia do riso para levar leveza ao ambiente hospitalar. Além disso, o programa “Semeadores da Alegria” espalha mensagens de apoio por meio de jovens vestidos de palhaços, enquanto o “Dose de Letras” oferece livros e gibis por meio de uma biblioteca itinerante.
A arte também ocupa um lugar de destaque no hospital. Exposições nos corredores e aulas de pintura e desenho são oferecidas aos pacientes, promovendo um espaço de expressão e alívio emocional. Estudos apontam que essas atividades reduzem os índices de ansiedade e depressão, demonstrando seu impacto positivo.
Jonatan Ghilardi, professor de música diagnosticado com uma doença neurológica autoimune, relata que as atividades artísticas foram fundamentais durante seu tratamento. “Minha melhora não veio apenas do tratamento médico, mas também da minha fé e da música. Tocar piano e ouvir canções me ajudaram muito”, conta.
Outro exemplo é José Luís Ferreira, amante da literatura e paciente do HGG, que participa das atividades culturais e encontra alívio emocional nos livros e apresentações. “Essas atividades ajudam a distrair e nos fazem esquecer um pouco da dor”, afirma.
Segundo a psicóloga hospitalar Sara Peres, essas ações ajudam a ressignificar a experiência da internação, criando um ambiente mais acolhedor e favorecendo uma recuperação positiva. O coordenador técnico do IDTECH/HGG, Marcelo Rabahi, reforça os benefícios: “Esses projetos têm um impacto significativo na saúde emocional, contribuindo para uma recuperação mais completa.”
Com essas iniciativas, o HGG demonstra que é possível transformar o modelo tradicional de atendimento hospitalar, unindo saúde física e emocional em um cuidado que considera o paciente como um todo.
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