Morador de Nova York descobre mandíbula de mastodonte em seu gramado
Um morador do estado de Nova York encontrou a mandíbula completa de um mastodonte, animal que viveu há milhões de anos, enterrada em seu gramado. A descoberta, feita em Scotchtown, é a primeira do tipo na região em mais de 11 anos e promete enriquecer estudos sobre a ecologia da era glacial nos Estados Unidos.

Uma incrível descoberta paleontológica foi realizada em Scotchtown, no condado de Orange, estado de Nova York. Um morador local encontrou a mandíbula completa de um mastodonte, espécie que habitou a Terra durante o Pleistoceno, entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás.
Os dentes do fóssil estavam visíveis na superfície, o que levou o homem a escavar até desenterrar a mandíbula. Após o achado, ele contatou pesquisadores do Museu do Estado de Nova York e da Suny Orange, que confirmaram se tratar de um mastodonte adulto. Além da mandíbula, foram encontrados um fragmento de costela e um pedaço de osso do dedo do pé, contribuindo para contextualizar mais detalhes sobre o animal.
A descoberta e sua relevância
O condado de Orange é conhecido por sua riqueza em fósseis de mastodonte, que compõem cerca de um terço dos 150 registros do estado de Nova York. No entanto, esta é a primeira mandíbula completa descoberta na região em mais de uma década.
Segundo o Dr. Cory Harris, presidente do departamento de ciências comportamentais da Suny Orange, os fragmentos adicionais encontrados próximos à mandíbula são tão valiosos quanto o fóssil principal, pois oferecem contexto e ampliam as possibilidades de pesquisa.
Diferentemente dos mamutes, que se alimentavam predominantemente de gramíneas, os mastodontes utilizavam seus dentes largos e quadrados para cortar e triturar galhos, folhas e arbustos. Estudos sobre os dentes encontrados na mandíbula podem revelar informações sobre a dieta, idade e habitat do animal.
Contexto histórico e novos estudos
Descobertas anteriores já haviam demonstrado a presença de mastodontes no nordeste dos Estados Unidos. Nos anos 2000, um esqueleto completo foi encontrado no Hyde Park, também em Nova York. Segundo o Dr. Robert Feranec, diretor de pesquisa e coleções do Museu do Estado de Nova York, a nova descoberta reforça a importância paleontológica da região e oferece uma oportunidade única de aprofundar a compreensão sobre os ecossistemas da era glacial.
A mandíbula será submetida a análises detalhadas, e os pesquisadores planejam explorar áreas próximas para localizar possíveis novos fósseis.
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