Yahya Sinwar, "O Açougueiro de Khan Younis", é Morto por Israel: Conheça a História Cruel do Líder do Hamas

Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas, foi morto por forças israelenses em uma operação na Faixa de Gaza na quarta-feira (16). O anúncio da morte foi feito por Israel na quinta-feira (17). Sinwar, conhecido como "O Açougueiro de Khan Younis", estava no comando da organização terrorista há dois meses e foi um dos principais responsáveis pelos recentes confrontos entre o Hamas e as forças israelenses.
Sinwar foi preso pela primeira vez no final dos anos 1980 e passou 23 anos em prisões israelenses. Sua libertação ocorreu em 2011, como parte de uma troca de prisioneiros que resultou na libertação de um soldado israelense sequestrado pelo Hamas. Desde então, ele foi uma figura central no planejamento e execução de ações violentas contra Israel.
De acordo com Michael Koubi, ex-oficial da inteligência de Israel, que interrogou Sinwar por mais de 180 horas, o líder do Hamas era um homem "cruel", com "olhos de assassino". Koubi afirmou que Sinwar confessou o desejo de matar judeus com facões e o descreveu como a pessoa mais violenta que já conheceu. "Ele matou pelo menos 12 pessoas na Faixa de Gaza, suspeitando que elas cooperavam com a inteligência israelense", disse Koubi. Esses assassinatos brutais foram o que lhe rendeu o apelido de "O Açougueiro de Khan Younis".
Durante seu tempo na prisão, Sinwar consolidou sua influência dentro da organização, ao ponto de planejar ataques e fortalecer as conexões do Hamas com o Irã, incluindo a aquisição de armamentos e mísseis. Mesmo encarcerado, Sinwar ordenou a execução de três prisioneiros palestinos por acreditar que eles colaboravam com as forças israelenses.
Segundo Koubi, a libertação de Sinwar em 2011 foi um erro estratégico, pois ele sabia que, uma vez fora da prisão, o líder do Hamas causaria mais problemas a Israel. Sinwar não escondia seu objetivo de eliminar israelenses, independentemente de serem homens, mulheres ou crianças.
A morte de Sinwar é considerada um golpe significativo para o Hamas, que perde um de seus líderes mais cruéis e influentes, mas também pode resultar em uma escalada dos conflitos na região, já que o grupo terrorista busca vingar a perda de seu comandante.
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