Trump anuncia tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros e cita “ameaça à Segurança Nacional”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no domingo (4) a imposição de uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora do país. Segundo ele, a medida visa proteger a indústria cinematográfica americana, que estaria “morrendo muito rápido” devido a incentivos oferecidos por outros países a cineastas e estúdios. Trump classificou a situação como uma “ameaça à Segurança Nacional” e também como uma questão de “mensagem e propaganda”.

Em mais uma decisão polêmica, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou no domingo (4), por meio de sua conta na rede social Truth Social, que determinou a imposição de uma tarifa de 100% sobre todos os filmes estrangeiros que entrarem no país.
A medida foi autorizada pelo presidente ao Departamento do Comércio e ao Escritório do Representante Comercial dos EUA, com o argumento de que a indústria cinematográfica americana está sendo prejudicada por políticas internacionais.
“A indústria cinematográfica dos Estados Unidos está morrendo muito rápido”, escreveu Trump. “Isso acontece porque outros países oferecem incentivos para atrair cineastas e estúdios, e isso é um esforço conjunto de outras nações, o que representa uma ameaça à Segurança Nacional.”
O presidente também alegou que filmes produzidos no exterior carregam mensagens e propagandas ideológicas, mas não especificou quais seriam essas mensagens nem quais países estariam envolvidos. Até o momento, não foi divulgado quando a tarifa passará a valer, nem como será regulamentada ou fiscalizada.
A decisão tem potencial para gerar repercussões significativas no mercado internacional do entretenimento, incluindo tensões com Hollywood, grandes plataformas de streaming e países com produções cinematográficas em crescimento, como França, Coreia do Sul, Índia e Brasil.
Setores ligados à cultura e ao comércio internacional ainda aguardam esclarecimentos formais sobre os critérios e o impacto da nova tarifa. Especialistas alertam que a medida pode provocar retaliações comerciais e comprometer a circulação global de conteúdo cultural.
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