Custos do Café Robusta Amazônico são Destaque no Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro em Rondônia

Os custos de produção do café robusta amazônico foram apresentados durante o “Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro” da região Norte, realizado na terça-feira (17) em Cacoal, Rondônia. O evento foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon), e reuniu mais de 80 participantes, incluindo cafeicultores, técnicos, pesquisadores e especialistas do setor.
Alex Guaitolini, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Cacoal e Ministro Andreazza, destacou a importância do evento para discutir os custos e fortalecer as parcerias entre produtores. “Cacoal é o coração da produção de café robusta amazônico em Rondônia. Esse circuito é uma excelente oportunidade para troca de experiências e fortalecimento do setor”, afirmou.
Entre os dados apresentados, Matheus Mangia, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), apontou que o principal componente do custo operacional efetivo do café robusta é a mão de obra, que representa 42% do total. Já Gil Barabach, analista do Safras e Mercados, discutiu as tendências do mercado, sugerindo que os produtores aproveitem o cenário de preços favoráveis, mas com cautela diante da possível volatilidade causada pelo fenômeno La Niña.
O evento também explorou temas como exportação, sustentabilidade, e novas tecnologias para o pós-colheita, mostrando que há grandes oportunidades para os produtores que desejam agregar valor ao seu produto e expandir para o mercado internacional.
O produtor João Alves da Luz, vencedor do "Prêmio CNA Brasil Artesanal 2024 - Cafés Especiais Torrados" na categoria robusta, ressaltou a importância de entender os custos da atividade para garantir a sustentabilidade financeira do negócio.
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