Acidente com Derramamento de Agrotóxicos na GO-164: Primeira Etapa de Sanções Concluída

A Semad autuou três responsáveis ​​pelo transporte irregular de agrotóxicos na GO-164, com multas de R$ 40,5 mil cada. A análise do impacto ambiental no Rio Vermelho segue em andamento, e o uso da água do rio permanece desaconselhado.

Acidente com Derramamento de Agrotóxicos na GO-164: Primeira Etapa de Sanções Concluída

Menos de um mês após o acidente automobilístico que causou o derramamento de agrotóxicos na rodovia GO-164, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) finalizou a primeira etapa de avaliações administrativas contra os envolvidos. O episódio ocorreu em 17 de dezembro de 2024, próximo ao Rio Vermelho, e descobriu na morte de duas pessoas e na hospitalização de outras duas.

Três responsáveis ​​foram multados em R$ 40,5 mil cada por transporte irregular de substâncias perigosas, conforme o artigo 64 do decreto federal 6.514/2008:

  1. Motorista do caminhão – Por transportar produtos perigosos sem autorização.
  2. Proprietária do caminhão – Por adquirir o veículo sem os rótulos de risco e painéis de segurança necessários.
  3. Dono da transportadora contratada – Por realizar o transporte sem licenças ambientais adequadas.

Todos os envolvidos têm prazo para apresentar defesa e podem recorrer.

Impactos Ambientais e Próximas Etapas

O acidente provocou a contaminação do Rio Vermelho com substâncias como Fipronil, Blavity, Fox xpro, Sphere Max e Orkestra SC, resultando na morte de peixes e no comprometimento da qualidade da água. A Semad monitora as restrições ambientais em parceria com fabricantes de agrotóxicos e outras instituições.

O processo administrativo que trata da poluição do meio ambiente deve ser concluído em breve, após a finalização do laudo técnico sobre a qualidade da água, esperado para os próximos 20 dias. Até lá, a recomendação é evitar o uso da água do rio, tanto para consumo humano quanto para animais.

Medidas Adotadas

Após o acidente, fabricantes como BASF e Bayer foram acionados para auxiliar na remoção dos produtos contaminantes. A empresa Ambipar foi contratada para executar o serviço. Além disso, a Polícia Civil investiga a responsabilização criminal dos envolvidos, dado que a carga de agrotóxicos foi roubada e não tinha licença ambiental para transporte.