Taxa de desemprego no Brasil cai para 6,6?tinge menor nível desde 2014

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. Esse é o menor índice para o mês de agosto desde o início da série histórica, em 2012. A última vez que a taxa foi tão baixa foi em dezembro de 2014.
O número representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio, quando a taxa de desocupação era de 7,1%. Na comparação anual, o recuo é ainda mais expressivo, já que no mesmo trimestre de 2023, o desemprego estava em 7,8%.
Com a melhora no cenário, o número de desocupados caiu para 7,3 milhões de pessoas, uma redução de 6,5% em relação ao trimestre anterior e de 13,4% em relação ao ano passado. Ao mesmo tempo, a população ocupada atingiu um recorde histórico de 102,5 milhões de trabalhadores, um aumento de 1,2% no trimestre e de 2,9% no acumulado do ano.
O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar, subiu para 58,1%, consolidando a tendência de crescimento. Em paralelo, o número de pessoas fora da força de trabalho caiu 0,5%, totalizando 66,5 milhões.
Outro destaque é o aumento do número de trabalhadores com e sem carteira assinada, que também bateram recordes. O número de empregados com carteira assinada chegou a 38,6 milhões, o maior da série histórica. Entre os trabalhadores sem carteira assinada, o contingente atingiu 14,2 milhões, um aumento significativo de 4,1% no trimestre.
A taxa de subutilização, que engloba desocupados e pessoas que poderiam trabalhar mais horas, caiu para 16%, refletindo a diminuição no número de trabalhadores subutilizados, agora estimado em 18,5 milhões. Além disso, a população desalentada, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, caiu para 3,1 milhões, o menor nível desde 2016.
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